quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Do amor que é Amor


Um grande amor

Não tenha vergonha de declarar o seu amor, nem medo de vivê-lo intensamente, ainda que no passado uma dor tenha machucado tanto, que uma barreira invisível, acabou separando você e o seu coração.

Nem tenha medo de parecer tolo, ao se pegar sonhando em pé, lembrando um doce momento, nem se pegue assustado na fidelidade, amor é assim mesmo, quando é amor não tem espaço para mais um.

Quando estiverem longe, não se desespere com a saudade, a saudade é a certeza de que temos alguém em algum lugar, para lembrar e ser lembrado, amar e ser amado, voltar e reencontrar…

Não esconda as lágrimas, ao ouvir aquela música no rádio, que marcou tantos momentos, nem se envergonhe delas.

Deixe-as expressar a ternura, lavando o coração e alimentando a esperança. E quando se encontrarem, fale do seu dia, mas saiba ouvir, e quando ouvir, ouça atentamente, e quando for gentil, seja doce, e quando faltarem palavras, deixem os olhos falarem, eles não escondem nada, declaram tudo sem nenhum som, e se os lábios se colarem, e se o coração disparar demais, ainda assim, deixe o amor extravazar, vazando pelas gotas de suor que une os corpos, amor não se gasta, se basta.

E se um dia, você não souber expressar esse amor, peça ao vento que leve carícia aos cabelos da pessoa amada, que os pássaros levem melodias delicadas, que o mar em sua força possa beijar os seus pés com suavidade, e toda a natureza, que é criação divina e fruto do amor, leve um grito da sua alma apaixonada:

Eu te amo, e traga de volta no eco da emoção de alguém: - Eu também!





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